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Supermercados apresentam problemas no abastecimento de mercadorias, diz nota

Associação Gaúcha de Supermercados divulgou comunicado sobre estoque médio de segurança

Publicado em 25/05/2018 às 05:01

(Foto: Divulgação)

A greve dos caminhoneiros, que se manifestam desde segunda-feira (21) contra os altos preços dos combustíveis, tem impactado diversos setores no Rio Grande do Sul, como é o caso dos supermercados. Na manhã desta quinta-feira (24), o presidente da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), Antônio Cesa Longo, informou em nota que a se agravaram os problemas de abastecimento de mercadorias para supermercados gaúchos.

A nota esclarece que os supermercados possuem um estoque médio de segurança de 15 dias nos produtos não perecíveis, em que se enquadram itens de mercearia, como massas, biscoitos, grãos, leite, açúcar, bebidas, farináceos, matinais, condimentos, doces, bombonière, e outros. Além disso, os não perecíveis também incluem higiene e beleza, limpeza e bazar.

A situação que requer mais atenção é em relação aos perecíveis, que não são estocados pelos supermercados por seu curto prazo de shelf life. “A partir dos próximos dias, se a situação não se normalizar, poderá haver desabastecimento em itens de hortifrúti, carnes, frios e laticínios refrigerados, por exemplo”, explica o presidente da Agas. Segundo Longo, os problemas vão aumentar gradativamente, à medida que os supermercadistas não conseguirem repor as mercadorias vendidas nas lojas do setor.

“Reconhecemos a legitimidade do pleito dos caminhoneiros e somos favoráveis ao direito de livre manifestação, mas esperamos que o poder público chegue a um acordo com a categoria, no menor prazo possível, para que os consumidores e contribuintes brasileiros não sejam prejudicados”, finaliza.

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