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Suspenso processo do Ministério Público contra o Hospital de Taquara

Pelo prazo de 30 dias, partes poderão tentar um acordo para apresentar à Justiça.

Publicado em 13/09/2017 às 21:40

A Justiça Federal de Novo Hamburgo realizou, na tarde desta quarta-feira, audiência de conciliação no processo que envolve o Hospital Bom Jesus, de Taquara. A ação foi ingressada pelo Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério Público Estadual (MPE) contra a Prefeitura de Taquara, o Instituto de Saúde e Educação Vida (ISEV) e o governo do Estado. Entre as principais exigências, a realização de uma licitação para a escolha da entidade gestora do hospital, bem como que, durante o período deste certame, o ISEV continue atuando na casa de saúde, mas adequando o atendimento às exigências dos órgãos de saúde. Na audiência, o processo acabou sendo suspenso por 30 dias.

Segundo o vice-prefeito de Taquara, Hélio Cardoso Neto, todas as partes participaram da audiência de conciliação, que debateu as questões relacionadas ao hospital e uma proposta de acordo que começou a ser encaminhada pela administração municipal junto ao Ministério Público. Seria a formação de uma comissão de gestão, com a participação de diversas entidades, como Ordem dos Advogados do Brasil, Ministério Público, Prefeitura, Câmara de Vereadores, corpo clínico, entre outras. Esta comissão teria um prazo de trabalho definido para elaborar um relatório completo de dívidas e receitas do hospital, bem como estabelecer processos de gestão para o hospital.

De acordo com o vice-prefeito, no prazo de 30 dias de suspensão do processo está proposta de acordo será melhor elaborada e formalizada junto ao processo. Hélio Cardoso ressalta a importância de que em todos estes passos o governo do Estado esteja incluído, pois os representantes da administração gaúcha teriam deixado claro na audiência que, se o hospital fechar, será muito difícil reabri-lo. “É uma questão muito delicada esta do hospital”, reforçou o vice-prefeito. Hélio Cardoso salientou que esta comissão faria um trabalho de gestão do hospital, o que não implicaria na saída do Instituto Vida da gestão do Bom Jesus.

Sobre a manifestação do Conselho Municipal de Saúde de Taquara, que pediu a saída do Vida do Hospital, Hélio Cardoso disse que é preciso analisar com muito cuidado. Hoje, segundo ele, não haveria outras entidades dispostas a assumir o hospital e o principal trabalho da administração de Taquara tem sido envidar todos os esforços para que o Bom Jesus não encerre os seus atendimentos.

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