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ARTIGO

O agravamento da pandemia e a recuperação da economia em 2021

Nossa economia não suportará mais um ano com os níveis das perdas que tivemos em 2020.

Publicado em 10/03/2021 às 06:30

(Foto: Ramon Lopes / ALRS)

Como o aprendizado de 2020 pode evitar a dicotomia maligna, de 2019, entre saúde e economia? É possível mantermos os cuidados necessários - de distanciamento e higiene que o momento exige, sem afetarmos ainda mais nossa já combalida economia? Precisamos separar o joio do trigo. O que é mesmo essencial e o que pode ser deixado pra depois em mais um momento crítico? Qual a diferença entre um supermercado e um restaurante, uma indústria ou um pequeno comércio aberto?

Nossa economia não suportará mais um ano com os níveis das perdas que tivemos em 2020. Por isso, defendo a continuidade do processo de abertura responsável do setor econômico. Nem falo aqui das festas e afins, pois o setor produtivo não deve ser comparado aos inconsequentes que ainda não se deram conta, ou nem querem ver a gravidade do que estamos vivendo.

Neste processo de retomada, é fundamental estarmos atentos aos temas centrais e prioritários que devem impactar diretamente na produção, especialmente o andamento da vacinação. É imprescindível que pelo menos 70% da população brasileira esteja vacinada até o final deste ano, num grande processo de cooperação entre setor público e privado, pois a agilização da vacina é nossa principal ferramenta de reativação da economia.

De outro lado, diminuir o nível de restrição nas exportações de produtos e importações de insumos é uma meta urgente que impacta muito na situação da indústria e da agropecuária. Precisamos, ainda, aproveitar o momento para enfrentar temas como a tão esperada reforma tributária, bem como concentrar todos os investimentos possíveis em pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, visando aumentar nossa competitividade.

Por fim, será muito importante a garantia de uma renda mínima para determinados nichos da sociedade, visando manter um padrão básico de consumo à população. No ano de 2020, a maior queda da indústria brasileira se deu nos meses de março e abril, exatamente no período após o início da pandemia e anterior a criação do auxílio emergencial. As deficiências na execução do programa devem ser corrigidas, especialmente no que diz respeito ao devido zelo no controle do público beneficiário.

Contem comigo nesta empreitada em defesa da saúde e da economia. Não temos escolha: 2021 precisa ser o ano da vacinação e da retomada do crescimento econômico!

Dalciso Oliveira | Empresário e Deputado Estadual | Igrejinha/RS

Sobre o Autor

Nascido em São Francisco de Paula/RS é empresário do setor coureiro-calçadista há 26 anos e Deputado Estadual no Rio Grande do Sul pelo PSB - Partido Socialista Brasileiro.

Dalciso Oliveira | Empresário e Deputado Estadual | Igrejinha/RS

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