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MAIS MÉDICOS

Feevale e Município de Igrejinha buscam implantar curso de Medicina na cidade

Projeto, que depende de aprovação em chamada pública do MEC para ser implantado, também beneficiará outros sete municípios da região.

Publicado em 10/04/2024 às 15:20

(Foto: Andrieli Siqueira / Universidade Feevale)

Oito municípios do Vale do Paranhana - Encosta da Serra e parte da Região das Hortênsias poderão ser beneficiados com melhorias nos serviços de saúde, a partir da implantação do curso de Medicina da Universidade Feevale em Igrejinha. O primeiro passo foi dado na manhã desta quarta-feira, 10 de abril, com a formalização de uma parceria entre a Instituição e a Prefeitura de Igrejinha.

O prefeito de Igrejinha, Leandro Horlle, o presidente da Associação Pró-Ensino Superior em Novo Hamburgo (Aspeur), mantenedora da Feevale, Marcelo Clark Alves, e o reitor Cleber Prodanov assinaram o contrato de concessão de uso de uma área de terras para a instalação das novas dependências da Universidade Feevale na cidade. O espaço doado pelo Município será destinado ao funcionamento do curso de Medicina, que contemplará, além de Igrejinha, os municípios de Cambará do Sul, Parobé, Riozinho, Rolante, São Francisco de Paula, Taquara e Três Coroas.

Também estiveram presentes, no ato de assinatura do documento, o chefe de gabinete da Prefeitura, Eduardo Pereira da Silva, o superintendente executivo da Feevale, Roberto Sarquis Berté, e os pró-reitores Angelita Renck Gerhardt (Ensino) e Fernando Spilki (Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão). O contrato de concessão fica vinculado à efetiva contemplação da Universidade Feevale na chamada pública para seleção de propostas para autorização de funcionamento de cursos de Medicina no âmbito do Programa Mais Médicos.

A Instituição está submetendo sua proposta à Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres), órgão do Ministério da Educação (MEC). Conforme o edital do governo federal, as universidades devem apresentar, até 5 de julho, propostas para 116 regiões de saúde em todo o país, as quais serão analisadas em quatro etapas: admissibilidade, capacidade econômico-financeira, mérito e experiência regulatória. A meta é atingir o indicador de 3,3 médicos por mil habitantes, o que é recomendado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Conforme o MEC, seria necessário que o Brasil ofertasse aproximadamente 10 mil novas vagas em cursos de graduação em Medicina para alcançar essa média.

Para Leandro Horlle, é fundamental a implantação do curso de Medicina em parceria com a Feevale. “Isso vai qualificar cada vez mais o Vale do Paranhana, que é uma região em franco crescimento. Ficamos muito felizes por essa parceria regional estar sendo viabilizada, tendo como sede Igrejinha. Esse projeto também contempla a participação dos estudantes de Medicina nas estruturas de saúde pública de cada um dos municípios contemplados, então tenho certeza que vai ser um investimento muito importante para qualificar o atendimento aos cidadãos”, afirma.

O presidente da Aspeur, Marcelo Clark Alves, destaca que a parceria está sendo feita com a Prefeitura de Igrejinha, município que sediará o curso de Medicina, mas também permitirá o desenvolvimento de todo o Vale do Paranhana - Encosta da Serra, mais os municípios de Cambará do Sul e São Francisco de Paula. “Visualizamos a oportunidade de oferecer o curso na região e, assim, poder melhorar a qualidade da saúde dos seus moradores”, destaca. O reitor Cleber Prodanov complementa dizendo que a assinatura do contrato é um passo fundamental para a implementação do curso de Medicina, parceria regional que beneficiará Igrejinha e outros sete municípios da região. “Hoje avançamos para que tenhamos um excelente projeto, com qualidade, visão regional e estrutura de alta qualidade”, enfatiza.

O deputado estadual Joel Wilhelm, que vem trabalhando com algumas questões ligadas à área da saúde regional, reitera que a implantação de um curso de Medicina na região representa um grande avanço para o sistema de saúde regional. “Teremos a possibilidade de maior fixação de profissionais médicos aqui e o fomento da melhora nos processos de trabalho que serão trazidos com a integração da aprendizagem, através do ensino e serviço”, pontua.

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