É possível que esta situação já tenha acontecido com você: ao surgir um problema no trabalho, sem nem ao menos perceber, você “desconta” a pressão comendo algum alimento que gosta (geralmente, algo rico em gordura).
Ou então, ao enfrentar uma situação desagradável em casa, tenta aliviar a ansiedade comendo mais do que deveria.
“Essa sensação de bem-estar dura pouco tempo e faz com que o ansioso sinta prazer em comer”, diz. Porém, justamente os alimentos ricos em gorduras, como os produtos industrializados, refrigerantes, salgadinhos e as frituras, acabam agravando a ansiedade. Forma-se aí um ciclo de má alimentação e aumento da sensação de nervosismo.
Canalizar as emoções em outras atividades (como esporte, terapia ou exercícios de concentração) pode ser alternativa. Para quem, ainda assim, precisa de um recurso à mão para quando bater aquela pressão, Virgínia deixa a dica: “Chocolates com baixo nível de açúcar reduzem a sensação de ansiedade. Recomenda-se o consumo de no máximo 25 gramas no dia, preferencialmente chocolate amargo com graduação de cacau acima de 70%”.
O exercício físico é um dos maiores aliados. As atividades físicas liberam endorfinas, causando a mesma sensação de plenitude que os doces. Se preferir, escolha uma outra atividade recreativa ou intelectual que gere tanto prazer quanto o alimento. Pode ser uma massagem, uma caminhada pelo parque, aulas de dança, uma leitura da sua preferência ou ir ao cinema. Busque um sistema de recompensa que funcione para você, além do alimento.