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SAÚDE

Genética pode ser fator de risco para a obesidade

Pessoas precisam ficar atentas a familiares que estão acima do peso

Publicado em 06/03/2018 às 02:36

Genética pode ser fator de risco para a obesidade (Foto: Internet)

A professora de zumba de Parobé, Maria Solange Apolo Fernandes, 39 anos, tem mais de 11 mil seguidores por conta das dicas que dá em sua página “Vida Saudável com Sol”, onde conta como perdeu 50 quilos em um ano. Ela sofre de obesidade hereditária, uma doença que precisa ser tratada com medicamentos, prática de exercícios e alimentação regrada.

Ela seguiu o que seu médico recomendou, o dermatologista e médico de sobrepeso e obesidade, Ricardo Carniel, e os reflexos em sua vida já são visíveis. As dores na coluna reduziram, tem mais disposição, consegue sentir-se bem diante do espelho e a tristeza sumiu. Assim como ela, que sempre foi “gordinha”, seus pais e avós maternos também são. É essa informação que não pode ficar alheia diante do tratamento da obesidade.

O médico diz que as informações da família dela são importantíssimas em qualquer consulta. “A informação da obesidade hereditária, do peso genético, deve ser mais difundida. Se as pessoas começarem analisar a sua família e começarem a perceber que existe um grande número de tios, tias, pais, primos, irmão, a pessoa pode pensar que num futuro muito próximo que pode atingir a obesidade”.

Genes

O médico de emagrecimento explica que a obesidade sendo hereditária - ou não - é uma doença, deve ser tratada. Conforme Carniel essa obesidade acarreta outras doenças a médio e longo prazos, com disfunções cardíacas, circulatórias e esqueléticas. A obesidade hereditária acaba visível na compulsão, em mais absorção calórica e menos queima calórica e pode estar relacionada a genes. Na prática, há os que determinam maior busca por alimentos calóricos ou proporcionam maior absorção. O que isso significa? “Isso pode vir ao encontro de quem reclama que faz dieta rigorosa, mas perde pouco peso.”

Como Cuidar?

O médico de emagrecimento Ricardo Carniel explica que além da dieta regrada, com baixo valor calórico, e prática de exercícios físicos, as pessoas devem atentar-se para sua genética. “Basta olhar para nossos parentes: desde os mais próximos, de primeira geração até os de quarta/quinta geração, lembrando que somos metade pai, metade mãe. Vamos trazendo uma gama de genes que vão se ligando, podendo resultar em uma combinação propícia para o ganho de peso”, comenta.

Ele diz que no Brasil há uma grande dificuldade do entendimento da obesidade como sendo fruto de herança genética. “ Na realidade os profissionais com especialidade dentro da medicina de obesidade e sobrepeso, que é uma pós graduação e não residência, são os mais preparados para entender a medicina dessa maneira. A gente pode evitar muitas coisas futuras cuidando da obesidade e observando as famílias das pessoas”, completa Carniel.

Os cuidados de “Sol"

Refeições

Café da manhã: ovos mexidos e frutas 

Almoço: arroz, feijão, muita salada e um tipo de carne 

Lanche da tarde: Frutas 

Janta: Carne com salada ou frutas

Cortes 

Solange não consome farinha branca, sal, óleo, refrigerantes, açúcar e doces

Exercícios 

Duas vezes por semana pratica karatê e musculação Uma vez por semana dá duas aulas de zumba na academia

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