Após estar na bandeira amarela, por oito semanas consecutivas, a região R06 foi classificada com a bandeira laranja que representa risco médio de contágio pelo novo Coronavírus no âmbito do distanciamento controlado do Governo do Estado. O anúncio foi feito pelo governador Eduardo Leite durante uma transmissão na tarde desta segunda-feira, 06 de julho, onde ele detalhou as mudanças que valem entre 07 e 13 de julho.
A nova bandeira afeta a região R06 que engloba Igrejinha e os municípios de Cambará do Sul, Parobé, Riozinho, Rolante, São Francisco de Paula, Taquara e Três Coroas.
Os motivos, após acolhimento de recurso apresentado pela Associação dos Municípios do Vale do Paranhana - AMPARA, para o retrocesso da bandeira vermelha preliminar e classificação ao nível laranja são as hospitalizações confirmadas para COVID-19 registradas nos últimos 7 dias, que eram 2 e passaram para 6 na última semana, e o número de hospitalizações confirmadas para COVID-19 registradas nos últimos 7 dias por 100 mil habitantes, que eram 0,88% e passaram para 2,63%, aumento de ambos indicadores em 200%.
Mudanças
No comércio, a mudança pela troca de bandeira diz respeito à capacidade máxima de operação, que é o percentual de trabalhadores presentes no turno, ao mesmo tempo, respeitando o teto de ocupação do espaço físico. Em alguns casos, na região do Vale do Paranhana, com a bandeira amarela era possível utilizar 75% da capacidade, enquanto, com a bandeira laranja, o percentual cai para 50%.
Assim como no comércio, o destaque das mudanças no setor de alojamento e alimentação é relacionado, principalmente, à capacidade de operação. Na bandeira laranja, restaurantes podem ter apenas 50% dos trabalhadores em serviço, enquanto a taxa era de 75% na amarela. Para lanchonetes e padarias, vale a mesma regra (de 75% na amarela, passa para 50% na laranja). Outra mudança diz respeito aos hotéis e similares, que poderão disponibilizar apenas 50% dos quartos a partir de agora, ante 60% quando em bandeira amarela.
A indústria também sentirá os impactos da alteração de bandeira, com redução de pessoal. O teto de operação, que era de 100% na grande maioria dos casos enquanto os municípios tinham bandeira amarela, passa para 75% também na maioria das atividades de indústria, como construção, metalurgia, tabaco, vestuário e outros. Seguem em 100% alimentação e bebidas, por exemplo.