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Retorno das aulas e protocolos da cogestão foram temas de reunião em Igrejinha

Entre os temas ajustados, estiveram à definição das restrições para o funcionamento do comércio, retorno às aulas e demais atividades gerais para a região.

Publicado em 23/02/2021 às 06:10

(Foto: Divulgação / PMI)

Prefeitos dos municípios da Região de Taquara - R06 (que engloba os municípios do Vale do Paranhana mais São Francisco de Paula e Cambará) estiveram reunidos na prefeitura de Igrejinha na manhã desta terça-feira, 23, para discutir ajustes no plano de cogestão do Distanciamento Controlado do Rio Grande do Sul. O modelo, que havia sido suspenso pelo Governo do Estado, passou a ser permitido novamente ontem.

Apesar de o recurso ter sido indeferido pelo Estado e a Região de Taquara (R06) estar classificada em bandeira preta no mapa definitivo do Modelo de Distanciamento Controlado, os municípios tiveram a possibilidade de adotar o Modelo de Cogestão, podendo seguir os protocolos previstos em bandeira vermelha.

Entre os temas ajustados, estiveram à definição das restrições para o funcionamento do comércio e demais atividades gerais para a região, bem como o retorno das aulas presenciais permitidas pelo Governo do Estado.

Por unanimidade, os prefeitos definiram pelo retorno das aulas de Educação Infantil, conforme o calendário de cada município. Já em relação ao 1º e 2º anos do Ensino Fundamental, ficou definido que não haverá retorno da forma presencial no momento e que será observado o cenário da pandemia para uma análise em futura reunião dos prefeitos.

Até a noite será redigido um documento conjunto dos municípios com os termos da cogestão.

Participaram da reunião, coordenada pelo presidente da Ampara, o prefeito de Parobé Diego Picucha, o prefeito de Rolante, vice-presidente da Ampara, Pedro Rippel; a prefeita de Taquara, Sirlei Silveira; o prefeito de Igrejinha, Leandro Horlle; o vice-prefeito de Igrejinha, João Batista Lopes dos Santos; o prefeito de Três Coroas, Alcindo de Azevedo; e o prefeito de Riozinho, Alceu Marcos Pretto, além de secretários municípios, assessores jurídicos e técnicos da área da saúde.

Segundo Picucha, cogestão não significa reduzir os cuidados com a saúde. "Os indicadores da nossa região, principalmente de internação hospitalar, encontram-se no limite. Estamos vivendo um dos piores momentos da pandemia e precisamos, mais do que nunca, da cooperação de toda a comunidade. Lutamos para poder manter, atendendo às medidas de saúde, nossos comércios abertos e ativos, conciliando cuidados com a saúde e com a economia, dois aspectos fundamentais para o bem estar da comunidade. Mas fizemos alinhamentos entre todos os municípios para mantermos e intensificarmos a fiscalização para que esses parâmetros sejam respeitados na região e precisamos da cooperação de todos. Da mesma forma, vemos com grande satisfação à volta, pelo menos parcial, de nossos estudantes as nossas escolas. Visto que esse o fechamento da Educação Infantil, mais uma vez, penalizava nossas crianças e os pais", define Picucha.

Horário de suspensão geral de atividades

Ficou definido pelo Governo do Estado o horário de suspensão geral de atividades, das 20h até as 5h. Devem estar fechados, sem público ou clientes, estabelecimentos de atendimento ao público, reuniões, eventos, aglomerações e circulação de pessoas tanto em áreas internas quanto externas, em ambientes públicos ou privados.

O decreto não se aplica a farmácias, hospitais e clínicas médicas, serviços funerários, serviços agropecuários, veterinários e de cuidados com animais em cativeiro, assistência social e atendimento à população vulnerável, hotéis e similares, postos de combustíveis e estabelecimentos dedicados à alimentação e hospedagem de transportadores de cargas e de passageiros, estabelecimentos que funcionem em modalidade exclusiva de tele-entrega e Centrais de Abastecimento do Rio Grande do Sul (Ceasa). A suspensão geral também não atinge atividades industriais noturnas.

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