Nesta segunda-feira, 21 de setembro, Dia da Árvore, o vereador Juliano Muller protocolou proposição de indicação ao Executivo Municipal sugerindo que seja instituído um novo projeto de arborização urbana em Igrejinha. O objetivo é, além de ensinar sobre as espécies que compõem a arborização urbana da cidade, criar uma oportunidade para dialogar com a comunidade, em especial jovens e estudantes, estimulando o exercício da cidadania e sustentabilidade socioambiental.
Programa semelhante foi implementado na cidade de Bagé (RS) e também em Campinas (SP), onde gradativamente as árvores são cadastradas em um banco de dados, sendo fisicamente identificadas com uma etiqueta contendo dados cadastrais e um código do tipo QR. Assim, por meio de qualquer aplicativo gratuito para smartphones é possível consultar os dados de um projeto ou de uma árvore, bem como acompanhar seu desenvolvimento e os dados resultantes do plantio, como a estimativa da quantidade de carbono capturada. Paralelamente, este procedimento ainda gera inventário ambiental.
Além disso, o vereador Juliano sugere que estas ações municipais sejam desenvolvidas pelo Centro de Educação Ambiental Augusto Kampff (Ceaak), serviço público municipal que já promove inúmeras ações em relação a preservação e o conhecimento ambiental, podendo contar com a participação de empresas e outras entidades. Desta forma, os esforços buscariam também o acolhimento por parte do Ministério Público que atua através de Ações Civis Públicas ou por meio de Termos de Ajustamento de Condutas (TAC) medidas de preservação e recupe.
"As árvores cumprem um papel fundamental na natureza e na vida urbana. Embora a atual geração esteja tentando resgatar seu contato com a natureza, em tese, nossos avós conheciam quase todas as espécies de árvore por nome, simplesmente olhando a vegetação no horizonte. Nossos pais conhecem menos e nós menos ainda. Esta proposta, caso transformada em ação, dará significado de vegetação e a arborização aos nossos filhos, principalmente. Portanto, conectando mais intensamente o homem e a biodiversidade da flora local” menciona Juliano Muller.
