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Investigação da Polícia Civil leva à prisão em escola de Igrejinha

Polícia Civil descobriu sistema de venda de drogas sintéticas no município.

Publicado em 13/11/2018 às 06:23
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Policiais civis cumpriram mandado de busca de adolescente na escola Berthalina Kirsch. (Foto: Divulgação/PC)

Droga apreendida em operação policial. (Foto: Divulgação/PC)

Agentes da Polícia Civil de Igrejinha, com apoio da Delegacia de Três Coroas, cumpriram, na manhã desta terça-feira (13), três mandados de busca e apreensão em Igrejinha. A operação foi destinada à apuração do tráfico de drogas sintéticas no município. Um homem de 21 anos, identificado com as iniciais W.M.R., foi autuado em flagrante. Também foram conduzidos à Delegacia de Igrejinha um adolescente de 16 anos e outro jovem de 19 anos, os quais são investigados, segundo a polícia, como integrantes da associação criminosa chefiada por W.M.R.

Conforme o delegado Ivanir Luiz Moschen Caliari, responsável pelo inquérito, as investigações começaram no dia 8 de setembro, ocasião em que um jovem de 16 anos foi encontrado morto em um terreno baldio no bairro XV de Novembro, vítima de aparente “overdose” decorrente do uso de entorpecentes. O delegado conta que foi possível descobrir, durante as investigações, que o adolescente que veio a óbito negociou, no feriado de 7 de setembro, horas antes do encontro do seu cadáver, “LSD” e maconha com o seu colega de aula, de 16 anos, o qual foi identificado e apreendido na escola Berthalina Kirsch, de Igrejinha, nesta terça-feira.

Além do adolescente que teria negociado drogas horas antes da morte de seu colega, o delegado afirma que foi possível identificar outros dois adultos que forneciam droga sintética para o menor infrator negociar, mais precisamente R.M.F., de 19 anos, que é dono de uma academia no bairro Bom Pastor. No local, foi cumprido mandado de busca, onde foi localizado o aparelho celular utilizado para as negociações das drogas. Já na casa de W.M.R., situada no bairro Cohab, foram localizados 16 pontos de “LSD”, 11 comprimidos de “ecstasy”, envólucros plásticos usados para embalar a droga, porção de maconha, R$ 520,00 em dinheiro e um aparelho celular.

Segundo o delegado Caliari, após a realização do interrogatório dos três conduzidos e formalizado o auto de prisão em flagrante para W.M.R., este foi conduzido à Delegacia de Polícia de Pronto-Atendimento (DPPA) de Taquara até a definição do presídio para o qual será encaminhado. Já os outros dois responderão em liberdade. O delegado informou que os três investigados responderão ao inquérito policial que investiga a morte do adolescente, onde futuramente será definida eventual participação e responsabilização penal resultante do falecimento da vítima.

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