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SETOR CALÇADISTA

Com mercado aquecido, Abicalçados revisa crescimento do setor para 2022

O crescimento projetado pela Abicalçados significa um acréscimo de até 31 milhões de pares em relação a 2021.

Publicado em 06/09/2022 às 18:05

(Foto: Divulgação / Abicalçados)

O mercado doméstico em recuperação e as exportações em alta fizeram com que a Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) revisasse a projeção de crescimento do setor. Conforme a Inteligência de Mercado da entidade, a projeção de incremento passou de uma banda de 1,8% a 2,7% (média de 2,3%) para 2,1% a 3,8% (média de 3%).

O presidente-executivo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, destaca que o crescimento foi revisado com base no último dado de produção do setor disponibilizado pelo IBGE, que apontou um crescimento de 9% em julho, na relação com o mesmo mês de 2021. Com o dado, o setor acumulou, entre janeiro e julho, um incremento de 3% no comparativo com o mesmo período de 2021. “No segundo semestre nossa projeção é de um crescimento de mais de 18% na relação com o primeiro semestre do ano”, explica o executivo.

Em pares, o crescimento projetado pela Abicalçados significa um acréscimo de até 31 milhões de pares em relação a 2021, totalizando uma produção de 823,2 milhões a 837 milhões de pares.

Recuperação

Respondendo por cerca de 80% das vendas do setor calçadista nacional, o varejo doméstico registrou um incremento de 17,2% no primeiro semestre, em volume, na relação com igual intervalo do ano passado. Já as exportações, entre janeiro e julho, somaram o embarque de 86,87 milhões de pares, que geraram US$ 763,4 milhões, incremento tanto em volume (+31,8%) quanto em receita (64,8%) em relação ao mesmo período do ano passado. A unidade de Inteligência da Abicalçados estima que as exportações do setor devem crescer de 21,6% a 28,4% em 2022 (de 150,4 milhões a 158,8 milhões de pares).

O bom momento da atividade também tem se refletido na geração de empregos. Conforme dados mais recentes do MTE, elaborados pela Abicalçados, entre janeiro e julho foram criados 34,8 mil postos de trabalho no setor, que encerrou o mês sete com 301,1 mil pessoas empregadas na atividade, o melhor resultado desde abril de 2017. Em relação ao mesmo período de 2021, o setor está com estoque de empregos 18,5% maior.

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