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PESQUISANDO IMPACTOS

Mapeamento descobre que metade dos músicos gaúchos não realizou lives

Pesquisa é realizada pelo mestrado em Indústria Criativa da Universidade Feevale.

Publicado em 31/08/2020 às 03:35

(Foto: Divulgação)

Uma pesquisa realizada pelo Mestrado Profissional em Indústria Criativa da Universidade Feevale já apresenta resultados parciais sobre o impacto da pandemia de Covid-19 no trabalho dos setores criativos e no consumo digital no Estado. Os dados coletados até o momento pelo estudo Covid-19 e os impactos na Indústria Criativa do Rio Grande do Sul mostram que 50% dos respondentes que atuam como músicos não estão produzindo lives, tendo a educação como a principal fonte de renda para a sua profissão neste momento.

O mapeamento é feito por meio de questionários técnicos, divididos nas áreas de audiovisual, arquitetura e urbanismo, artesanato, design, moda, música, patrimônio e artes, publicidade e propaganda, serviços de TI e rádio e televisão. A pesquisa busca, também, analisar o consumo de conteúdos digitais dos gaúchos no isolamento social. Para isso, a professora do mestrado em Indústria Criativa, Vanessa Valiati, explica que está disponível um formulário dividido entre as áreas de audiovisual, música e jogos digitais. “A pesquisa vai ajudar a mapear o consumo de conteúdo criativo em plataformas de streaming durante a pandemia. Os dados coletados poderão auxiliar na mensuração da demanda por produtos específicos, fornecendo informações para a compreensão do cenário atual”, argumenta.

O professor Mauricio Barth, do curso de Publicidade e Propaganda da Feevale, reforça que os interessados em participarem da pesquisa ainda podem responder aos questionários. “Os resultados nos permitirão conhecer a realidade desses profissionais e, com isso, têm-se a possibilidade de projetar possíveis ações para as áreas envolvidas”, pondera.

A pesquisa está disponível no site da Feevale e pode ser acessada pelo link feevale.br/industriacriativars. O segmento de consumo do estudo conta com o auxílio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs), por meio de um edital de fomento de auxílio a recém-doutores. O projeto recebe, ainda, apoio do governo estadual, por meio do programa RS Criativo e da Secretaria de Cultura do Estado.

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